4 times “esquecidos” que podem sacudir a offseason da NBA

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Brooklyn Nets, Pistons, Jazz e Pelicans são os times fora do radar que podem surpreender na offseason 2025 da NBA

Quando a offseason da NBA começa, os holofotes geralmente apontam para os times com superastros envolvidos em rumores de troca. Bucks com Giannis Antetokounmpo, Suns com Kevin Durant e até os Rockets ou Spurs como possíveis compradores chamam toda a atenção. Mas, se tem uma coisa que a NBA ensina todo ano, é que os movimentos mais impactantes muitas vezes vêm de onde ninguém espera.

Em 2024, por exemplo, foi o Chicago Bulls que mandou Alex Caruso pro Thunder, ajudando OKC a virar contender. O mesmo vale para a construção “disfarçada” do Indiana Pacers — pegando talentos subestimados como Aaron Nesmith e Obi Toppin. A história se repete em 2025: os times que realmente vão moldar a offseason não são necessariamente os que você imagina.

Se liga nesses 4 times “fora do radar” que têm tudo para mudar o rumo da NBA nas próximas semanas:


Brooklyn Nets: os donos do espaço salarial

O Brooklyn Nets pode ser o time mais estratégico da offseason. Eles têm pelo menos US$ 28 milhões de espaço no cap — e, se quiserem abrir mão de tudo, esse número pode chegar a US$ 80 milhões.

Com poucos free agents de peso disponíveis, os Nets podem virar facilitadores de trocas, ajudando outros times a se livrar de contratos ruins em troca de escolhas de Draft ou jovens promissores. Cam Johnson, Nic Claxton, Cam Thomas e Day’Ron Sharpe também são ativos que despertam interesse em outras franquias.

Eles não precisam caçar estrelas — eles podem lucrar com o desespero dos outros. Com as novas regras do CBA penalizando os times acima do “segundo apron”, o Brooklyn pode ser o time que define quanto vale salvar espaço na folha salarial em 2025.


Detroit Pistons: entre reconstrução e ousadia

O Detroit Pistons pode escolher dois caminhos: continuar com o núcleo atual ou se lançar ao mercado. Se mantiverem jogadores como Tim Hardaway Jr., Dennis Schröder e Malik Beasley, eles terão estabilidade e poderão competir por um Play-In.

Mas se decidirem abrir mão dos direitos desses atletas e se livrarem do contrato de Simone Fontecchio, podem abrir até US$ 25 milhões em espaço salarial — o suficiente para atacar nomes como Naz Reid ou até entrar em trocas maiores.

Quer um exemplo? Se o Celtics quiser aliviar seu segundo apron, Porziņģis pode ser negociado. Detroit também pode se posicionar para absorver jogadores em trocas ligadas a Kevin Durant, caso surja uma chance.

Com o Leste enfraquecido (Celtics fora da briga?), o caminho está aberto para os Pistons subirem de patamar.


Utah Jazz: novos donos, velhas perguntas

O Jazz trocou sua liderança nos bastidores. Austin Ainge (filho de Danny Ainge) agora comanda a operação de basquete. Mas o que isso muda? Muito.

A temporada de 17 vitórias acendeu o sinal de alerta. O discurso é que “não vão tankar”, mas só repetir o elenco de 2024 já garante uma campanha fraca no Oeste.

A dúvida maior é sobre Lauri Markkanen, que agora tem contrato máximo. O Jazz tentou pedir 4 ou 5 escolhas de primeira rodada no ano passado — será que agora o preço caiu? E Walker Kessler, que é elegível para extensão: vale pagar caro por um pivô que não oferece quase nada no ataque?

Utah pode não ser comprador, mas pode liberar nomes valiosos como Sexton, Clarkson ou até Markkanen se o preço certo aparecer.


New Orleans Pelicans: o time enigma da offseason

Nada é claro sobre o futuro dos Pelicans. Eles trouxeram Joe Dumars para o front office e, segundo o Yahoo Sports, nenhum jogador é intocável — nem Zion Williamson.

Zion deve seguir como “peça central”, mas a pergunta é: dá pra confiar na saúde dele? Enquanto isso, o mercado observa com atenção nomes como:

  • Trey Murphy III: jovem, atlético, bom arremessador e mostrou potencial de estrela.
  • Herb Jones: um dos melhores defensores da liga, com contrato de pechincha.
  • Jose Alvarado: armador defensivo subestimado e barato.

Além disso, o ajuste tático do time é problemático. O recém-chegado Yves Missi não espaça a quadra e Dejounte Murray está fora por lesão. O elenco atual é caro, frágil e pouco coeso — ou seja, pode ser a hora de uma virada completa.

A offseason do Pelicans é uma incógnita. Eles podem reconstruir, trocar Zion ou até surpreender com alguma aquisição inesperada.


Conclusão: o impacto invisível

Não são só as superestrelas que moldam a NBA. Times como Nets, Pistons, Jazz e Pelicans têm as peças, o cap e a flexibilidade para transformar o cenário da liga — seja facilitando grandes trocas, seja trocando seus próprios talentos.

Com a nova CBA pressionando os orçamentos e menos estrelas disponíveis, os bastidores vão ferver — e esses quatro times são os que você deveria ficar de olho.

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