O New York Knicks decidiu demitir Tom Thibodeau, o melhor técnico da franquia no século 21. Sim, ele levou o time aos playoffs em quatro das cinco temporadas em que esteve no comando, algo gigantesco se compararmos às míseras quatro aparições nos 19 anos antes de sua chegada. Ele venceu quatro séries de playoffs — pra você ter uma ideia, até o ídolo Carmelo Anthony só venceu uma como jogador do Knicks.
Mas a realidade é dura: o Knicks não quer mais só ser competitivo. Agora é “título ou nada”. Depois de apostar pesado em trocas e ceder seis escolhas de primeira rodada, a franquia entendeu que Thibodeau não é o cara pra dar o próximo passo. Seu sistema engessado, pouco criativo no ataque e com dificuldades para se adaptar, ficou evidente especialmente na derrota para o Indiana Pacers nas finais de conferência.
Diante disso, surge a pergunta que todo torcedor dos Knicks e fã da NBA se faz: quem deve ser o novo técnico do New York Knicks?
O jornalista Sam Quinn, da CBS Sports, listou os principais nomes que estão no radar da franquia. E claro, o Triplo Duplo traduziu, adaptou e trouxe esse conteúdo pra você, fã de NBA no Brasil, com foco total em SEO, informação de qualidade e aquele papo reto que você curte.
6 candidatos para assumir o New York Knicks + 1 nome surpresa
Michael Malone – O favorito, mas…
Michael Malone, campeão da NBA com o Denver Nuggets em 2023, aparece como o nome mais forte. Ele tem ligações profundas com Nova York: foi assistente do Knicks, é representado pela CAA (a mesma agência do presidente Leon Rose) e nasceu no Queens, quando seu pai ainda era técnico no ensino médio.
Mas nem tudo são flores. Malone é extremamente parecido com Thibodeau em estilo: treinador defensivo, linha dura e pouco flexível. No Nuggets, assim como Thibs, usava quase sempre os mesmos quintetos e tinha dificuldade em colocar os jovens pra jogar — tanto que isso pesou na sua demissão em Denver.
Além disso, o ataque dele sempre girou em torno de Nikola Jokić. Sem um gênio como o sérvio, sua criatividade ofensiva é uma incógnita. Outro ponto preocupante? O Nuggets foi o pior time da NBA em bolas de três tentadas na última temporada. E adivinha quem foi o terceiro pior? Sim, o Knicks. Isso precisa mudar.
Resumo: Malone traz pedigree e história com a franquia, mas talvez seja mais do mesmo.
Mike Budenholzer – O oposto de Thibs
Se a ideia é fugir do estilo Thibodeau, Mike Budenholzer pode ser o cara. Conhecido por fazer o básico muito bem, seus times sempre defendem o aro, pegam rebotes e chutam muitas bolas de três — exatamente o que falta hoje no Knicks.
O problema? Budenholzer é famoso por demorar a fazer ajustes nos playoffs, e isso custou caro no Bucks, especialmente quando recusou colocar Giannis para marcar Jimmy Butler, o que provavelmente o levou à demissão.
Seu trabalho recente no Phoenix Suns também não empolgou. Porém, é outro nome com conexão CAA e que, no mínimo, faria o Knicks jogar um basquete mais moderno na temporada regular.
Resumo: Resolve os problemas de espaçamento e ataque, mas deixa dúvida na hora decisiva dos playoffs.
Jeff Van Gundy – A volta do filho pródigo?
Jeff Van Gundy, último técnico que levou o Knicks a uma final da NBA (em 1999), está na jogada. Ele sempre disse que se arrependeu de pedir demissão em 2001 e, talvez, agora seja a chance de redenção.
Apesar de ter ficado quase 20 anos longe das quadras (trabalhando como comentarista na ESPN), Van Gundy voltou como assistente no Los Angeles Clippers e fez um trabalho incrível comandando uma das melhores defesas da NBA.
Ele já treinou a seleção americana nas Eliminatórias da Copa do Mundo e tem total respeito na liga, especialmente em Nova York.
Resumo: Tradição, respeito e um nome que faria a torcida pirar. Mas será que ele quer voltar?
Jay Wright – O mestre dos ex-Villanova
Jay Wright, lendário técnico de Villanova, já recusou diversas ofertas da NBA. Mas agora pode ser diferente. Afinal, o Knicks tem Jalen Brunson, Mikal Bridges e Josh Hart, três dos seus ex-pupilos campeões universitários.
Wright é um cara que sempre treinou times modernos, com muito espaçamento, movimentação de bola e aposta no coletivo. Apesar de nunca ter sido técnico na NBA, foi assistente do Team USA com Gregg Popovich, então conhece bem o ambiente profissional.
Por enquanto, parece confortável na aposentadoria. Mas… se algum time pode fazer ele mudar de ideia, é esse Knicks cheio de caras que ele confia.
Resumo: Alto risco, altíssima recompensa. Seria perfeito no papel, mas é difícil convencê-lo.
Dan Hurley – O rei da NCAA
O atual técnico da Universidade de UConn, Dan Hurley, quase assumiu o Los Angeles Lakers na última offseason, mas recusou. E agora? O Knicks parece muito mais atraente: time jovem, competitivo, sem veteranos beirando os 40 como LeBron.
Hurley é um gênio tático no basquete universitário. Seus times são fortes nos rebotes, chutam muitas bolas de três e têm altíssimo volume de assistências, mesmo jogando em ritmo mais lento — exatamente o estilo que combina com Jalen Brunson.
A dúvida? Seu temperamento explosivo. Hurley coleciona tretas com árbitros e jornalistas. Isso, em Nova York, pode ser uma bomba-relógio.
Resumo: Encaixe tático perfeito. Mas será que ele aguenta a pressão e os holofotes da Big Apple?
Johnnie Bryant – A aposta interna
Johnnie Bryant é o nome mais jovem da lista e representaria uma aposta interna. Ele foi assistente de Thibodeau até a temporada passada e, atualmente, é assistente principal no Cleveland Cavaliers, onde se destacou bastante.
Ainda assim, como qualquer assistente, é um mistério. Não sabemos exatamente qual seu estilo, qual seria seu sistema ou como lidaria com a pressão.
Resumo: Pode ser o novo Joe Mazzulla (Boston Celtics) ou o novo Derek Fisher. Alto risco, alta recompensa.
Candidato Surpresa: Chris Paul!
Parece loucura? Talvez. Mas não subestime a ligação entre Leon Rose e Chris Paul. Paul foi seu cliente mais famoso antes de Rose virar presidente do Knicks. E se o objetivo é trazer um olhar diferente, alguém inteligente, estratégico e respeitado, CP3 é esse cara.
Vários jogadores pularam direto da quadra para o cargo de técnico: Jason Kidd, Steve Kerr, Steve Nash e agora JJ Redick. Por que não Chris Paul?
O armador sempre foi considerado uma das mentes mais brilhantes da história da NBA. E se ele decidir que quer ser técnico, poucos times seriam mais perfeitos do que o Knicks, com um elenco pronto pra competir.
💡 Resumo: Uma jogada ousada, inédita e que mudaria a cara do Knicks. Alto risco, mas um potencial gigantesco.
Conclusão: Quem deve ser o próximo técnico do New York Knicks?
O Knicks está numa encruzilhada: escolher alguém seguro como Malone ou Budenholzer, apostar numa volta histórica com Van Gundy, arriscar no college com Hurley ou Wright, ou simplesmente jogar tudo no modo hard e contratar Chris Paul.
O que está claro é que o Knicks quer um título AGORA. E, como disse Sam Quinn, da CBS Sports, “se o que faltou pra Thibodeau foi imaginação, o Knicks não pode cometer o mesmo erro de novo.”