O Orlando Magic caiu nos playoffs de 2025 e deixou uma mensagem clara: enquanto o time continuar ignorando a falta de um armador pontuador, não vai passar da primeira rodada. A eliminação para o Boston Celtics no Jogo 5 só reforçou o que os torcedores e analistas já sabiam há muito tempo — o Magic tem uma das piores ofensivas da NBA e precisa agir urgentemente.
Segundo Sam Quinn, repórter da CBS Sports, a franquia até tem uma defesa de elite, mas isso de nada adianta se o ataque segue travado temporada após temporada. Só para ter uma ideia, o Orlando terminou 27º em eficiência ofensiva nesta temporada — pior que times que estavam literalmente tentando perder, como Jazz e Pistons.
O problema se repete há mais de uma década
Mesmo com Paolo Banchero e Franz Wagner em ascensão, o Magic tem terminado com ataque entre os 10 piores da liga nos últimos 13 anos seguidos, incluindo todas as temporadas sob comando do executivo Jeff Weltman. O torcedor já está cansado de ver um time que se defende bem, mas sofre para colocar a bola na cesta.
Na offseason passada, a tentativa de solução foi contratar Kentavious Caldwell-Pope, um veterano 3-and-D. Mas já deu pra ver que ele não era o suficiente.
Não precisa ser uma superestrela, mas alguém que resolva
O Magic não precisa contratar um novo Trae Young ou alguém que monopolize o ataque. O que falta é um jogador capaz de driblar, infiltrar e acertar bolas de três, especialmente em situações de catch-and-shoot. Isso daria muito mais espaço para Banchero e Wagner trabalharem com liberdade.
Alguns nomes realistas foram citados por Sam Quinn como possíveis reforços:
- Ty Jerome, que pode ser acessível via contrato médio se o Magic liberar espaço na folha;
- D’Angelo Russell, que tem um perfil ofensivo interessante, embora com histórico instável em playoffs;
- Anfernee Simons, natural da Flórida, seria o encaixe ideal — jovem, pontuador e com potencial de crescimento ao lado do núcleo atual;
- Desmond Bane, forte fisicamente, ótimo arremessador e com contrato garantido até 2029;
- E até mesmo Bradley Beal, que teria que abrir mão da cláusula de não-troca, mas agregaria pontuação imediata e viria a um custo menor.
Hora de agir: a janela está aberta
Com Banchero e Wagner prontos para dar o próximo passo, o Magic precisa pensar grande. O Leste não vai continuar fraco por muito tempo. Se o time quiser mesmo competir em 2026, precisa investir agora em reforçar o ataque.
A base é boa, o cap permite trocas, e o elenco já tem experiência de playoffs. O que falta é aquela peça-chave para destravar o ataque. O Magic ignorou isso no ano passado — não pode cometer o mesmo erro de novo.