Josh Giddey deve continuar nos Bulls? GM de Chicago diz que quer renovar com jovem armador

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Após nova eliminação no play-in da NBA, Artūras Karnišovas fala sobre o futuro de Josh Giddey e os próximos passos da franquia.


A temporada do Chicago Bulls acabou mais uma vez com gosto amargo, após uma derrota por 109 a 90 contra o Miami Heat no play-in. Mas enquanto os torcedores questionam o futuro do time, o gerente geral Artūras Karnišovas já deixou claro: quer Josh Giddey por muitos anos em Chicago.

“Acho que ele se encaixa muito bem aqui, e espero vê-lo conosco pelas próximas temporadas”, disse Karnišovas em coletiva após o fim da temporada.

Josh Giddey será agente livre restrito neste verão (offseason da NBA), e tudo indica que os Bulls vão fazer de tudo para mantê-lo. A franquia apostou alto ao trocá-lo por Alex Caruso no último mês de junho, e o armador de 22 anos correspondeu, com o melhor desempenho de sua carreira até aqui.

A evolução de Giddey pós-All-Star Game:

Estatística (por 36 minutos)Primeiros 50 jogosÚltimos 20 jogos
Pontos por jogo (PPG)15.122.1
Rebotes (RPG)9.010.9
Assistências (APG)8.19.5
Aproveitamento (FG%)44.6%50.0%
3 pontos (3PT%)33.7%47.1%
Eficiência (TS%)53.8%62.4%

Karnišovas explicou que Giddey demorou a se adaptar, mas “encontrou uma nova marcha” depois do All-Star break. O próprio jogador reconheceu a mudança: “Consegui jogar livre e ser eu mesmo depois do fim da janela de trocas.”


Giddey vale um contrato máximo?

A boa fase de Giddey é animadora, mas também traz um dilema: ele pode sair caro demais. Os Bulls já cometeram erros no passado recente, como o contrato de 5 anos e US$ 90 milhões com Patrick Williams, considerado um overpay. Agora, há quem tema que os Bulls repitam esse erro com Giddey, com base em apenas 20 bons jogos.

Apesar disso, o mercado de agentes livres em 2025 está fraco, e o Brooklyn Nets é o único time com muito espaço no teto salarial. Isso pode ajudar Chicago a negociar um valor justo.


Medo da mediocridade continua

O que preocupa os torcedores é que Chicago parece preso num ciclo eterno de mediocridade. A diretoria trocou DeRozan, LaVine e Caruso, mas não fez um “rebuild total”. Em vez disso, buscou jogadores jovens com alguma experiência, como Giddey — que, apesar de seu talento, não é uma ameaça real no half-court.

Karnišovas insiste que o time está “no caminho certo”, mas muitos veem o futuro com ceticismo. Um possível backcourt com Giddey e Coby White (que também pode renovar por até US$ 89 milhões) não empolga.

“Queremos acelerar essa transição”, disse o GM. Mas se o plano é continuar investindo pesado em nomes que não são estrelas, os Bulls podem seguir presos no limbo do play-in, sem perspectivas reais de brigar por título.

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